Ainda que tenha quebrado a cara na maior parte das vezes, continuo insistindo em apostar minhas fichas naqueles modelos que tentam emplacar soluções um pouco diferentes do que já temos no mercado. Agora foi a vez do Galaxy Book S, na versão com processador Intel (única trazida oficialmente para o Brasil).

Do lado positivo, ele não promete muito – basicamente uma alternativa para um notebook mais leve, com boa bateria e sem resfriamento ativo (sem cooler ou algo do tipo). Optei pela versão com 512Gb por vir na cor Earthy Gold – já tinha visto em reviews dele na cor Mercury Gray, e ficava marcado de digitais/gordura só de olhar – ao vivo achei ele muito bonito, o nome traduz bem o aspecto da cor, a tampa tem é dourada mas bem discreta, e a parte de dentro e de baixo são marrons com uma leve textura que me lembrou bastante os Thinkpad em fibra de carbono.
Juntando isso ao fato dele ser de fato bastante leve (são 950g, cerca de 300g a menos que o MacBook Air, e isso faz bastante diferença) e um pouco mais compacto que o concorrente da Apple, a parte do design e construção me agradaram bastante.

O touchpad é muito agradável ao toque e tem bom tamanho, ótima sensibilidade e usabilidade. O perfil do teclado é um pouco mais baixo, com menor deslocamento das teclas – causa uma certa estranheza no começo mais que me agrada bastante. Algo muito criticado no Galaxy Book S, e com razão, é a iluminação do teclado que dificilmente é ativada, seja pela posição do sensor, seja por uma maior tolerância ao escuro – na prática, foram poucas as situações que pude contar com ela.

A tela tem uma qualidade excelente – cores, contraste, funcionamento do touchscreen… nem mesmo a “baixa” resolução é capaz de desmerece-la. Apesar de muito refletiva e disso me incomodar bastante no dia a dia, ele tenta compensar esse “defeito” com um modo de brilho extra que na prática não achei tão efetivo.

No desempenho em geral, as coisas começam a incomodar – ainda que minhas expectativas não fossem elevadas, não posso dizer que fiquei satisfeito. Um uso um pouco mais complexo (não necessariamente pesado) já mostrava alguns lags e mesmo nessas situações o resfriamento passivo não era suficiente e em algumas vezes o aquecimento chegou a incomodar. Pra piorar, ele também se saiu muito mal em testes de edições de vídeo básicas, inviabilizando para esse uso, e no suporte limitado a monitores externos (conectado ao meu LG DualUP 28MQ780-B, ele reconhecia como um monitor FullHD, ocupando metade da tela apenas).

Outro ponto que pesou contra foi a autonomia da bateria. Ainda que por algumas vezes ele fosse capaz de aguentar até 10hs longe da tomada, outras essa autonomia caia para algo em torno de 6hs mesmo sem uma mudança muito drástica nos padrões de uso – era impossível contar com ele para um dia de uso longe ta tomada.

No final das contas, suas vantagens acabaram sendo totalmente ofuscadas pelas desvantagens e não consegui ver qualquer razão para insistir em me adaptar a ele tendo alternativas melhores no mercado na mesma faixa de preço.

Marca e ModeloSamsung Galaxy Book S
ProcessadorIntel Core i5-L16G7
Placa de VídeoIntel UHD Graphics
TelaFull HD LED Touchscreen de 13.3″
RAM8 GB LPDDR4x (não expansível)
Armazenamento512 GB eUFS
Alto-FalanteAKG Estéreo (4 x 1.2W)
Sem FioWi-Fi 6 e Bluetooth 5.0
Conexões2 x USB-C, Leitor MicroSD, LAN, Headset
Leitor BiométricoSim (Impressão Digital)
Capacidade da Bateria42Wh
Peso950g
Dimensões30.5 x 20.3 x 1.18 cm (LxPxA)
Ficha Técnica/Especificações

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