Análise do Infinix Note 40 Pro 5G Racing Edition

Um “smartphone ostentação” de menos de 2 mil Reais, sim, nós temos! Acho bacana que alguns fabricantes se preocupem com diferenciais não apenas em modelos topo de linha, e foi justamente isso que me fez comprar meu primeiro aparelho da marca Infinix. A Infinix já chegou no Brasil, inclusive acabou de trazer um modelo que parece ser o mesmo (apesar de chamar apenas Note 40, sem o Pro), mas apenas em suas cores padrão, então acabei importante a versão Racing Edition feita em parceria com a BMW, com cor/acabamento diferenciado e uma leve referência à marca.

O unboxing já revela algumas estrelas: além de uma bela caixa, os acessórios incluem carregador de 45W, cabo USB, capa slim em couro ecológico com suporte ao MagSafe, película, além do carregador MagSafe.

O design é muito bonito, e tanto a traseira quanto a tela curva dão um belo diferencial tanto no visual quanto na pegada; pegada essa que também é muito ajudada pelo peso bem leve do modelo. Apenas me preocupa o desgaste da traseira plástica assim como no M53.

A tela é bem boa, não tenho ressalvas quanto a cores, contraste, ajuste automático de brilho, ou visualização à luz do sol. Também não tive problemas com toques involuntários nas suas curvas como tinha no N10 além de haver uma configuração de ignorar toques nessas áreas para evitar toques involuntários.

A bateria tem se saído muito bem até agora, rendendo mais de 10hs de tela no meu uso que é básico mas sem muita economia (5G sempre ativo).

A performance é suficiente para o meu uso. Não percebi lags, mas preferi desligar as animações para melhorar ainda mais a fluidez.

Em conectividade, tudo funciona bem: bluetooth, wi-fi, infravermelho, USB tipo C… tudo funciona perfeitamente, com excessão do suporte limitado ao uso do IR como controle remoto e a impossibilidade de adicionar controles personalizados. Agora, decepção mesmo ficou por conta do MagSafe MagFake – tá certo que em um modelo nessa faixa de preço já é um diferencial o suporte para carregamento sem fio, mas o carregamento magnético não existe no Infinix Note 40 Pro, a adesão magnética depende da capa que vem com ele (ou outra compatível).

Mas, aqui, a principal estrela é o software, o XOS, com bastante modificações, mas a maioria bem feita. Pra adiantar, imho o único ponto ruim é do teclado, que apesar de um layout muito bom tem ajustes mínimos (não tem nem mesmo como desativar a vibração apenas para o teclado); mas isso é um pequeno detalhe, já que basta instalar um teclado diferente.
Alguns dos destaques são o Bloqueio de Apps com senha, o XHide que permite ocultar completamente os apps selecionados.

A minha conclusão aqui é bem resumida: gostaria que houvesse Infinix Note 40 Pros de todas as demais fabricantes. O Infinix Note 40 Pro foi um dos poucos aparelhos capazes de realmente me empolgar nos ultimos anos, seja pelo que ele entrega seja pelo preço que peguei por ele (custo-benefício).

O primeiro contato ajuda muito nessa impressão graças ao unboxing e design diferenciados, mas a experiência ao longo dessa primeira semana de uso só serviu para aumentar essa percepção alimentada graças principalmente à conectividade e diferenciais relacionados ao software.   se sobressai muito sobre as alternativas de outras

Esse conjunto acaba sobressaindo bastante quando comparado a modelos de outras marcas na mesma faixa de preço – o Galaxy M55/A55, podem até ser parecidos por dentro, mas por fora o Infinix parece um aparelho 3x mais caro; a Motorola até tem iniciativas interessantes com faixa de preço semelhante, mas imho peca feio em escolher aquele couro vegano que deixa o aparelho com cara de velho após pouco tempo de uso.

Meus últimos aparelhos antes do Note 40 Pro foram um S24 Ultra e um Fold6 e, sinceramente, a não ser pela canetinha, não há nada que sinta falta neles estando com esse Infinix; ainda mais se comsiderar que o investimento acaba sendo até 3x menor (sem contar a economia com case, película e carregador sem fio).

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