Sabe aquele produto que você idealiza há tanto tempo que já perdeu as esperanças de se tornar realidade? É isso que é o MacBook Air de 15″ representa pra mim – mais tela sem o peso e o preço do MacBook Pro de 16″; e com o Apple Silicon a linha Air se tornou muito mais competente/versátil.
Enfim, esse ano a Apple resolveu tornar isso realidade e, pra minha surpresa, com um preço bem mais suave do que eu realmente esperava – não à nível Brasil, mas levando em conta seu preço nos EUA e Europa, o MacBook Air de 15″ bate de frente com modelos de outras marcas, como da linha LG Gram e Galaxy Book Pro.
Pra mim, que saí de um Air de 13, tirando a tela não havia nada de novo, é basicamente uma versão esticada do modelo anterior, mesmo design, mesmas configurações… talvez por isso a Apple não tenha pesado tanto a mão nos preços dos novos modelos, que não chegaram muito mais caros que o de 13″ (ao menos lá fora).
Falando em peso, com 1,51 Kg, o Air de 15″ não é o mais leve do mercado, mas considerando um aumento de apenas 270g em relação ao Air M2 (ou 220g quando comparado ao Air M1) é melhor do que eu estava esperando.
Mas, a grande justificativa de compra, que era pra ser a tela, pra mim não brilhou tanto assim. Não pela qualidade, que é excelente como a Apple já se habituou a fazer, mas pelo tamanho – apesar do espaço extra ser bem vindo, a proporção 16:10 pra mim não foi ideal para dar mais espaço, sobretudo para meu objetivo que era utilizar 2 aplicativos dividindo a tela lado a lado.
Outra diferença pro modelo menor foi o aumento na capacidade da bateria de 52,6 w/h para 66,5 w/h para compensar o consumo da tela maior e manter a autonomia. Na prática, deu certo, e ele continua aguentando até mais de 1 dia de trabalho (e talvez até leve alguma vantagem em relação ao Air de 13,6″, quando utilizada com níveis de brilho mais baixos).
Enfim, acho posso resumir essa experiência da seguinte forma: como primeira compra, o novo modelo de 15.3″ pode ser uma boa pedida por não custar muito mais caro nem ser muito mais caro e entregar mais espaço. Por outro lado, como upgrade para quem já tem o modelo de 13.6″, o resultado pode acabar sendo um pouco frustrante perto do investimento (imho, é algo que a Apple não tem conseguido fazer muito bem desde o M1, fora alguma necessidades bem específicas, os novos modelos não estão conseguindo de fato justificar o investimento num upgrade)
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