Análise do Nintendo Switch OLED (em 2024)

Sou um entusiasta de games, mas nunca fui um gamer; falta paciência, habilidade, dinheiro e o que mais possa ser um pré-requisito para isso. Mas, ainda assim, curto jogar esporadicamente pra distrair, desestressar um pouco, e nessa onda que tenho buscado alguma alternativa pra satisfazer esse meu lado gamer.
Pensando nisso, cheguei a optar pelo iPhone 15 Pro Max ao invés do 15, por conta dos jogos classe A anunciados pela Apple. Na minha primeira experiência jogando jogos “sérios” no mobile fiquei impressionando como rodavam bem e com pouco aquecimento, mas a baixa disponibilidade e falta de um joystick desanimaram a ponto de eu abrir mão do 15 Pro Max por algo mais em conta.

Depois disso namorei um PS4, mas a falta de mobilidade incomodava, e um Switch até que ele chegou no preço certo para uma aventura – R$ 1780 em 18x sem juros no cartão Mercado Pago. A experiência do unboxing é bem bacana, mas pra ficar melhor poderiam ter incluído ao menos uma case para transporte no kit.

O design é esquisito, talvez necessário para agregar os dois modos de uso, mas ainda não acertei uma forma de segurar o joystick ou o handheld de forma que ele ficasse mais confortável pra uma jogatina de cerca de 1h; pra mim, do jeito que vem a economia acaba sendo bastante prejudicada, poderia haver algo que ajudasse na pegada assim como tem quando se usa o joystick desconectado do Switch. Estava preocupada com o peso, mas talvez pela forma como é segurado, sinceramente não incomodou.

A tela era outro ponto de atenção, já que 7″ pode parecer “pouco”, porém devido a sua proporção, se mostrou mais que suficiente e muito melhor aproveitada pra esse tipo de conteúdo do que um smartphone com suas 6.8″. A imagem é excelente, preferia uma tela anti-reflexo, mas não é nada que uma película não dê jeito.

A performance é assustadora; talvez se tivesse testado o Switch antes, não tivesse ficado tão impressionado ao ver essa classes de jogos em um iPhone. Achei a qualidade de imagem muito boa pro meu nível de exigência, não fui capaz de perceber lags nos dois demos que testei (Resident Evil 5 e Residente Evil 6) e o aquecimento é quase imperceptível.

O áudio também tem um volume bem bom a ponto de eu normalmente não deixar no máximo, e o retorno com vibração é bem eficiente.

Apesar de possuir alguns títulos exclusivos bastante cativantes, não dá pra negar que a biblioteca de jogos é bastante limitadas quando comparado ao Playstation ou Xbox. Não consigo acreditar que seja por falta de capacidade de rodar outros títulos, mas talvez uma maior dificuldade para porta-los/adapta-los ou até mesmo questões de acordo comerciais.
Um problema grave do Switch são os preços e a quase que completa falta de promoções em alguns títulos; principalmente após a proibição de comprarmos através da loja da Argentina, cujos preços (convertidos para Real) costumam ser bem mais amenos.

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