Mesmo quebrando a cara na maioria das vezes, eu não aprendo: continuo apostando naqueles modelos que tentam fugir do óbvio. E a verdade é que, dois anos depois, nada bateu de frente com o “finado” Galaxy Book S em termos de portabilidade. Como eu precisava de algo leve de verdade, resolvi arriscar.

Peguei a versão de 512GB na cor Earthy Gold e, olha, o nome faz jus: é um dourado escuro bem discreto na tampa, com o interior marrom texturizado. Bonitão. O peso é o grande trunfo: são 950g. Parece pouco, mas são quase 300g a menos que o Galaxy Book4 Pro, e na mochila isso faz uma diferença absurda.

O touchpad é uma delícia de usar e o teclado, apesar de ter um perfil bem baixo (o que estranha no início), acabou me conquistando. O único ponto fraco aqui é a retro-iluminação, que é tímida demais e quase nunca acende, uma crítica antiga e justa desse modelo.

A tela é excelente em cores e toque, nem a resolução mais baixa atrapalha. O problema é que ela reflete tudo! O “modo externo” de brilho tenta ajudar, mas na prática não faz milagre.

Já no desempenho… bom, aí o bicho pega. Mesmo sem esperar muito, ele engasga em tarefas um pouco mais complexas e esquenta bem, já que não tem ventoinha. Edição de vídeo básica? Esquece. E monitor externo só vai até FullHD.

A bateria também é de lua: tem dia que aguenta 10h, tem dia que morre em 6h fazendo a mesma coisa. Não dá para confiar 100% num dia longo.

No fim das contas, apesar dos pesares e das limitações, pelo preço de um usado hoje, ele ainda é imbatível como máquina secundária para viagens. Salvou minha pele onde os tablets ainda não dão conta de algumas funções do trabalho.

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